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Carcinoma de Células de Merkel: entenda esse câncer de pele raro e agressivo

O carcinoma de células de Merkel (CCM) é um tipo raro de câncer de pele, mas considerado um dos mais agressivos. Ele costuma crescer rapidamente, infiltrar tecidos vizinhos e se espalhar precocemente para os gânglios linfáticos e outros órgãos. Por isso, é fundamental estar atento a qualquer alteração suspeita na pele e buscar avaliação médica sem demora. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de um tratamento bem-sucedido, reduzindo complicações e melhorando a qualidade de vida do paciente. A informação correta e o acompanhamento especializado são grandes aliados na luta contra esse tipo de câncer.

Foto de nódulo cutâneo típico do carcinoma de células de Merkel em região exposta ao sol.

Principais características


  • Surge geralmente em áreas expostas ao sol, como rosto, pescoço e braços.


  • Mais comum em pessoas idosas ou com imunidade baixa.


  • Aparece como um nódulo firme, indolor, de cor avermelhada ou arroxeada.


Diagnóstico


A biópsia é fundamental para confirmar o diagnóstico do carcinoma de células de Merkel, permitindo identificar as características do tumor com precisão e definir o melhor plano de tratamento. Além disso, exames de imagem como tomografia, ressonância magnética ou PET-CT podem ser indicados para avaliar a extensão da doença e verificar se o câncer se espalhou para os linfonodos ou outros órgãos. Esse mapeamento é essencial para estabelecer o estágio do tumor e decidir se há necessidade de tratamentos complementares, como radioterapia ou imunoterapia. Um diagnóstico bem feito é o primeiro passo para um tratamento eficaz e para oferecer melhores perspectivas de cura ao paciente.


Tratamento


O tratamento do carcinoma de células de Merkel geralmente envolve a remoção cirúrgica completa do tumor, com margens de segurança para reduzir o risco de recidiva local. Em muitos casos, pode ser necessário realizar também a biópsia do linfonodo sentinela, pois esse tipo de câncer costuma se disseminar precocemente para os gânglios linfáticos. Dependendo do estágio da doença e das características do paciente, a radioterapia pode ser indicada como tratamento complementar para aumentar o controle local e reduzir o risco de retorno da doença. Além disso, nos casos mais avançados ou metastáticos, a imunoterapia tem se mostrado uma opção promissora, ajudando o sistema imunológico a combater as células tumorais de forma mais eficaz. O plano de tratamento deve ser sempre individualizado, considerando a localização do tumor, o estágio da doença e as condições gerais de saúde do paciente.


Dica importante


Qualquer lesão de pele que cresça rapidamente, mude de cor, de formato ou de textura, ou que apareça de forma inesperada, deve ser avaliada por um especialista o quanto antes. Muitas vezes, pequenas alterações passam despercebidas no dia a dia, mas podem ser sinais precoces de tumores agressivos como o carcinoma de células de Merkel. Observar a pele regularmente, fazer o autoexame e não adiar a consulta médica são atitudes fundamentais para detectar alterações suspeitas logo no início. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz e de cura, além de evitar complicações mais graves no futuro. Por isso, ao menor sinal de mudança, procure orientação de um dermatologista ou cirurgião oncológico para uma avaliação detalhada. Cuidar da pele é uma forma de cuida

r da saúde como um todo.


Se notar algo diferente, agende uma avaliação. O diagnóstico precoce salva vidas.


Dr. Luiz Fernando Nunes

CRM 5262888-3 RQE 29380

 
 
 

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