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Dermatofibrosarcoma Protuberans (DFSP)
Entenda os sinais, riscos e tratamentos
O dermatofibrosarcoma protuberante (DFSP) é um tipo raro de sarcoma cutâneo de baixo grau, originado nas células da derme profunda. Apesar de crescer lentamente, tem alto potencial de recorrência local se não for tratado adequadamente. A boa notícia é que, quando identificado precocemente e removido com margens adequadas, as chances de controle definitivo são altas.
Sinais de alerta
O DFSP costuma surgir como uma lesão firme, endurecida, de crescimento lento, que pode ter coloração da pele normal, avermelhada ou arroxeada. Fique atento a:
Placa ou nódulo cutâneo indolor, que cresce progressivamente
Lesão com aspecto de cicatriz ou quelóide que se expande
Protuberância que parece "infiltrada" na pele
Mais comum no tronco, braços, ombros e coxas
Muitas vezes o diagnóstico é tardio porque a lesão pode parecer benigna no início.
Fatores de risco
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Pode surgir em qualquer idade, mas é mais comum entre 20 e 50 anos
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Leve predomínio em homens
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Raro em crianças
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Causa exata ainda não é bem definida, mas alterações genéticas específicas (como fusão do gene COL1A1-PDGFB) estão presentes na maioria dos casos
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por biópsia da lesão, com exame histopatológico e testes imuno-histoquímicos.
Como o DFSP pode ter extensão subclínica, o planejamento cirúrgico adequado depende da análise precisa da infiltração tumoral.
Tratamento
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O tratamento padrão é cirúrgico, com ressecção ampla e margens de segurança.
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Em alguns casos, pode ser indicada a cirurgia micrográfica de Mohs, que permite controle preciso das margens, especialmente em áreas delicadas.
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Nos casos localmente avançados ou inoperáveis, pode ser necessário associar:
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Radioterapia adjuvante
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Terapia-alvo com imatinibe, nos tumores com mutação específica (COL1A1-PDGFB)
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Em casos raros, reconstruções complexas com retalhos ou enxertos podem ser necessárias
Dermatofibrosarcoma Protuberante: o que é esse tumor raro da pele?
Quando procurar ajuda?
Lesões cutâneas persistentes, nódulos que crescem ao longo dos meses ou qualquer "caroço" que pareça estranho e não desapareça devem ser avaliados por um especialista.
Quanto antes o DFSP for diagnosticado e tratado, menor o risco de recidiva local ou necessidade de cirurgias mais extensas.
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