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A importância da avaliação do risco de metástase nos linfonodos regionais

A batalha contra o melanoma é uma jornada complexa, e entender os fatores que podem indicar o risco de metástase nos linfonodos regionais desempenha um papel crucial na decisão de tratamento. A espessura da lesão primária, a presença de ulceração, o índice mitótico elevado, a invasão angiolinfática e outros indicadores de pior prognóstico são aspectos que merecem uma análise detalhada. Neste artigo, exploraremos a importância dessa avaliação e como ela ajuda os cirurgiões oncológicos a indicar a biópsia do linfonodo sentinela.



A espessura da lesão primária é frequentemente usada como um indicador-chave para determinar o risco de metástase nos linfonodos regionais em pacientes com melanoma. Lesões mais espessas têm maior probabilidade de se espalhar para os linfonodos, tornando-se um fator crítico na tomada de decisões dos médicos. Além disso, a presença de ulceração, que é a ausência da epiderme sobre o tumor, também aumenta consideravelmente esse risco. A ulceração pode indicar uma agressividade maior da lesão, tornando a avaliação clínica ainda mais importante.


O índice mitótico elevado é outra variável que os cirurgiões oncológicos levam em consideração ao determinar o risco de metástase nos linfonodos regionais. Esse índice está relacionado à taxa de divisão celular na lesão primária, e lesões com alta taxa de mitoses têm maior probabilidade de se disseminar. Além disso, outros fatores de pior prognóstico, como a invasão angiolinfática, também desempenham um papel importante na avaliação do risco.


Em resumo, a avaliação do risco de metástase nos linfonodos regionais é uma etapa crítica no tratamento do melanoma cutâneo. Os cirurgiões oncológicos precisam analisar cuidadosamente a espessura da lesão primária, a presença de ulceração, o índice mitótico e outros fatores de pior prognóstico para determinar a melhor abordagem terapêutica. Essa decisão pode envolver a realização da biópsia do linfonodo sentinela. Em última análise, a identificação precisa do risco de metástase nos linfonodos regionais é essencial para garantir o melhor tratamento possível e melhorar as chances de recuperação dos pacientes com melanoma.



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Luiz Fernando Nunes

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